domingo, 25 de novembro de 2012

2012, retrospectiva. Alegria e dor! 2013? Amor..

Há menos de 40 dias do final de 2012 penso, cá para nós, que o mundo não vai acabar. Sendo assim, já é hora de começarmos a escrever o roteiro da nossa retrospectiva. Pois é, como foi 2012 para você? Fim de novembro, a maior parte dos planos agora já visam 2013. Por isso, 2012 só guarda os festejos de Natal e Fim de Ano e as lembranças dos dias que já passaram.
Esse, sem dúvidas, foi o ano mais importante da minha vida. Não afirmo isso de forma irresponsável, mas, com convicção. Foi em 2012 que eu me formei, tornei-me um jornalista, realizei este sonho. Foi em 2012 que comecei a trabalhar, de carteira assinada, numa empresa que sempre admirei muito. Foi em 2012 que amadureci em casa, que melhorei o convívio com meus irmãos e minha mãe. Este foi também o ano que perseverei mais na minha fé, na minha Igreja e no meu encontro com Deus, ajudado pelos caminhos do Movimento Escalada. Foi em 2012, finalmente, que conheci uma pessoa muito especial, que me acompanha hoje e me faz ser um pouco melhor.

O mundo, óbvio, não acabou, mas 2012 foi um ano também de dor. A ligação que recebi logo depois das quatro da manhã, há menos de 20 dias, com a notícia da morte de Henrique foi a dor mais forte que já senti até hoje. Mais forte até do que a morte do meu pai. Este eu não perdi, já nasci com ele em outro mundo. Meu pai se foi e eu não sofri fisicamente, fui compreendendo aos poucos, no colo da minha mãe. Quando me dei conta, ele já estava ao meu lado de novo, em espírito. A ida de Henrique foi como ter uma parte da pele arrancada, doeu fisicamente, mexeu com os nossos conceitos e prioridades. Depois da dor física, a calma vem aos poucos com a certeza de que ele também permanece entre nós, em um mundo mais pleno e perfeito. Elvirinha, Djalma, Glorinha e Felipe, que para minha família representam muito mais do que diz a árvore genealógica, precisavam de consolo, mas foram grandes consoladores. Nos deram exemplo de fé, amor e certeza de que a nossa vida neste mundo é apenas uma parte. Afinal, Deus ensina que o mais importante ainda está por vir... Em 2012 também perdi a minha querida Tia Mariene. Referência familiar, exemplo de alegria. Se foi, descansou. Sua partida deixou um vazio na família, mas o futuro se encarregou de os mostrar que ela também deixou lições eternas para os que com ela conviveram.
Voltando ao ano, 2012 me ensinou muito. Em 2013, eu quero amar. Amar Deus, amar minha família, amar a mim mesmo e os que estão em minha volta. Amar sem se apegar, amar de verdade, amar com fé. Em 2013, eu quero me desapegar. Me desapegar das coisas materiais, das metas gananciosas, me desapegar das pessoas. Aliás, amar é diferente de se apegar - pense nisso! Quem me ensinou essa ideia? 2012! Certa vez, ouvi de uma pessoa o questionamento de que com a "minha idade o dono do Facebook já estava milionário", então, por que eu não poderia estar? Aquilo me incomodou, fez me sentir quase um fracassado. Exagero. Falta de fé. Será mesmo que a minha meta é ou foi em algum momento se tornar um milionário antes dos 25 anos? Não, nunca foi. Ouvir menos o que não me diz nada, essa é uma das meta para 2013. No próximo ano, quero conhecer. Conhecer pessoas, conhecer assuntos, estudar, aprender...
E você? O que quer para 2013? Emagrecer? Ser promovido? Arrumar um emprego melhor? Juntar mais dinheiro? Comprar um carro novo? Cuidado... mesmo conquistando tudo isso, essas podem ser as mesmas metas para 2014. Ou seja, não há plenitude. Meta? Ser feliz... que tal? Que venha 2013!!

obs: Certa vez o professor Garrido, especialista em carreiras e na mente humana, perguntou-me na sala de aula qual era o meu charuto? O conceito de charuto aqui é algo que se faz para passar o tempo, que lhe diverte, que faz você esquecer um pouco do mundo. Hoje, tenho a resposta. Meu charuto é escrever.