quarta-feira, 25 de abril de 2012

Do sonho até a Micareta

A aproximação da Micareta de Jacobina me deixava com uma ansiedade completamente fora do normal, longe de qualquer sensação razoável e muito menos do bom senso. Tudo isso porque tinha uma grande expectativa de participar, pela primeira vez, de um projeto de comunicação na cidade em que nasci. Sempre tive como objetivo de vida fazer Jacobina crescer, evoluir, contribuir para a sua progressão. Assim como um médico, advogado ou dentista, que podem visivelmente contribuir com seus serviços para Jacobina, penso que como jornalista tenho a obrigação de acrescentar e aprender com a imprensa da minha cidade. Pode parecer nostalgia, ou um "ufanismo municipal" - se me permitem o neologismo, mas eu realmente acredito que os profissionais que amam sua cidade devem servi-la dentro dos seus meios de atuação.

Sexta-feira, final de tarde, e lá vou, enfrentar um longa viagem de ônibus, incluindo um engarrafamento por conta da festa em Feira de Santana. Sem sombra de dúvidas, as expectativas foram superadas. Agradeço aos companheiros da Rádio Jaraguar, pela confiança, responsabilidade e apoio nesta tarefa que foi a realização de um sonho de criança. Pequeno, com pouco mais de uma dezena de vida, recordo-me que pensava em um dia ter vez e voz nas rádios da cidade que me trouxe para o mundo. Ver essa etapa se cumprir me dá a esperança de que as possibilidades se tornam concretas quando lutamos por elas, respeito o tempo e a organização em que as coisas acontecem.
Toda essa história foi contada no ano em que se comemora 100 anos desde que Jacobina realizou a primeira Micareta - do Brasil!, em 1912. Fazer parte desta festa, seja como folião ou trabalhando, deixa qualquer jacobinense na história. Nossa cidade tem inúmeras mazelas. Sejam elas sociais, educacionais e principalmente no aspecto moral. No entanto, Jacobina é linda pelo seu povo, admiradores das serras que a rodeiam, e não pelas pseudopersonalidades disfarçadas de liderança. Juventude da Cidade do Ouro, estamos todos convocados! A história mundial não permite omissão em momentos desta importância. Levantem os livros, as canetas e os papéis. Iniciemos, já, a guerra intelectual!

Um mutirão animador

Quando fiz jornalismo, meu sonho era poder trabalhar ouvindo e contando histórias, tornando público fatos que fazem parte da vivência humana, escancarando a sociedade com sorrisos e feridas. Na terça-feira (17) da semana passada, tive o prazer imensurável de passar toda a tarde no Fórum de Salvador, fazendo a cobertura do Mutirão Pai Presente, projeto do Tribunal de Justiça da Bahia que busca fazer audiências de conciliação, exames de DNA e reconhecimentos dos filhos pelos pais que ainda não tiveram esta oportunidade. Mais do que uma atividade jornalística ou ofício, foi uma aula de vida.
Dentro das salas da Justiça baiana, pude ver de perto histórias reais, de pessoas diferentes, cada um com a sua individualidade. Eram Joãos, Pedros, Marias, Martas... Gente de todos os lugares de Salvador, acompanhados dos seus filhos, participando de audiências e recebendo resultados exames de DNA. Ao jornalista, é reservado o privilégio de estar presente e a chance de transformar aquelas narrativas em reportagens. Foi o que tentei fazer, segurando a emoção e focando em buscar o que, entre todos os discursos, mais interessava ao público.
Entre as histórias, estavam pais que reconheciam a filha com pouco meses de idade, outros que tiveram a notícia de que 'aquele garoto' não era do seu sangue, depois de acreditar nisso por muitos anos. No jogo de argumentos de supostos pais e mães, não há como saber quem está falando a verdade. Vi caso em que as mães tinham suas falas confirmadas pelo DNA e outros em que os supostos pais não tinham um gene sequer do filho. Tinha de tudo. E o melhor, tudo verdade. Histórias reais. Jornalismo na veia!
O Mutirão tem como objetivo dar dignidade aos herdeiros, para que possam ao menos ter o sobrenome da mãe e do pai nos seus documentos. Uma das mães que ouvi, relatou que não tinha o sobrenome do pai em seu registro de nascimento, mas que não queria que o mesmo ocorresse com sua filha. Graças ao projeto, ela viu sua filha receber mais um sobrenome, que veio acompanhado de um beijo do pai. Um outro homem, que foi sozinho buscar o resultado do exame de DNA, confirmou que a criança não era sua filha - de certa forma, um alívio. Até um senhor, aparentando ter seus 70 anos, roubou a cena. Ele foi ao Tribunal e reconheceu quatro filhos de uma só vez. Detalhe: "No total, tenho doze", disse.
Ver que o meu sonho, que citei lá no início do texto, é possível e, acima de tudo, animador, me deixa extremamente feliz e esperançoso. A profissão é capaz de tornar o homem mais digno, ainda mais quando ela vem repleta de dedicação, o sentimento mais nobre de todos. Passar esta tarde no fórum produzindo esta matéria foi fundamental para, diante de tantas dúvidas, reafirmar o meu casamento com o jornalismo - a arte de contar boas histórias.

Vejam a matéria que foi publicada no Jornal da Manhã
http://g1.globo.com/videos/bahia/t/jornal-da-manha/v/tribunal-de-justica-realiza-mutiroes-de-reconhecimento-de-paternidade-na-bahia/1908726/

terça-feira, 17 de abril de 2012

Quem sabe o erro está na recepção

Uma história simples que se complica, um enredo com textos repletos de clichês e excessos que ultrapassam a sensualidade e chegam quase na pornografia. Foi essa a impressão que tive ao ver o filme "Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios", estrelado pela atriz Camila Pitanga e dirigido por  Beto Brant e Renato Ciasca.
Ultrapassando as ideias que o título poderia sugerir, o longa narra a história de uma prostituta que se casa com um líder religioso e depois passa a ser amante de um fotógrafo. É neste triângulo amoroso que o filme corre, com muitas cenas de sexo, nudez e textos que as vezes deixam o espectador confuso, sem compreender onde pretende chegar o enredo.


Longe de mim querer ser um crítico de cinema, não tenho a menor legitimidade intelectual para isso. No entanto, a democracia da blogosfera me permite opinar, analisar a obra de acordo com a minha egoísta interpretação. No longa que tem a maioria das cenas passada em uma localidade indígena, Camila Pitanga atua de forma mediana, longe de outros trabalhos, como a Bebel da novela Paraíso Tropical, lembram?
A história é repleta de cortes no tempo, com idas e vindas que não se explicam por si só. Início e final do longa não se batem. A verborragia poética do personagem Victor, um jornalista amante dos livros, também não tem tanto sentido quanto pretendia o autor. Valeu a pena assistir para guardar o contexto na minha biblioteca cultural, a qual sempre precisa evoluir. Como não sou crítico, nem tenho esta pretensão, continuo indicando o filme, porque cinema sempre faz bem a alma. Assistam e tirem suas próprias conclusões, tão ou até mais válidas quanto a minha.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Um presente de viagem

Neste sábado e domingo participei do Aprofundamento do Movimento Escalada em Itabuna, um fim de semana especial, com momento que comprovam o quanto Deus age em nossas vidas. Os 450 quilômetros enfrentados no sábado pela manhã deixariam qualquer pessoa meio cansada, mas tudo vira detalhe quando encontramos mais de cinquenta sorridentes jovens esperando por vocês em uma sala ao lado da Catedral da cidade.
Inicialmente, a sensação foi de susto. Naqueles primeiros segundos, faltava segurança para falar qualquer coisa e o nervosismo era aparente em rios de suor e feições apreensivas. Mas, o tratamento recebido não poderia ser melhor e , após alguns minutos, as sensações foram se preenchendo e a calma foi tomando conta dos meus pensamentos.
A preocupação era mais que justa, afinal, falar de Deus não é como falar de história, geografia ou dar dicas de português. Para falar de Deus, é necessário mais do que conhecer, é obrigatório sentir, passar verdade e viver a dedicação ao que realmente vale a pena.

Conhecer Itabuna também foi um privilégio. Cidade tão comentada em meu trabalho, por ter muitos representantes de lá, o maior município do sul da Bahia é grandioso no comércio, nos prédios, nos serviços e principalmente na população. A cidade é familiar, repleta de rostos simpáticos e muita gente educada. Com problemas sociais comuns a qualquer município deste porte, Itabuna sofre com a violência e questões de saúde. Mas, confesso que tudo isso fica pequeno quando conhecemos a Catedral da cidade. Fiquei emocionado ao saber que foi reservado a Deus um local tão especial como aquele. A Catedral é grandiosa, linda, cheia de detalhes intrigantes e pessoas de fé.
No domingo, ao sair de Itabuna ciente de que enfrentaria novamente 450 quilômetros de estrada, a liberdade e o sentimento de dever cumprido deixava todos os outros pensamentos em menor plano. Agradeço ao Movimento Escalada em Itabuna por me proporcionar dois dias tão proveitosos e que fizeram bem à minha alma. Ver a atuação de vocês na cidade deixa qualquer alpinista orgulhoso. O Movimento em Itabuna é responsável por modificar realidades, entrar em famílias, reinaugurar relações. A partir de hoje, somos todos irmãos em Cristo, cientes de que podemos contar uns com os outros. E, como ouvimos no final da Santa Missa de ontem, tenhamos sempre a certeza de que "nada poderá nos abalar"... Amém, Aleluia!

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Sem aula, sem educação



Para os alunos da rede estadual de ensino, a tendência é de mais atraso no calendário de aulas. Isso porque os professores dos colégios estaduais - que tem turmas de primeiro, segundo e terceiro ano do ensino médio - declararam greve hoje. Para quem não lembra, as aulas já começaram atrasadas por conta da greve da PM. Com a paralisação, os alunos ficam novamente a ver navios...
Os professores, sejam eles municipais, estaduais, federais e até particulares, infelizmente não são valorizados neste país como merecem. Esta classe trabalhadora tem talvez a mais importante função social no contexto em que vivemos, a de educar, fazer compreender e permitir com que andemos com as nossas próprias pernas.

Quem não lembra ou não se recorda fortemente de um professor na época da adolescência? São profissionais que entram em nossas vidas, marcam porque nos ensinam os primeiros passos. Faço um apelo para que a sociedade acompanhe esta greve, saiba quais são as negociações e exigências de cada parte. A partir daí, o cidadão tem condições de analisar e concluir da melhor forma. Por enquanto, nada de aula nesta quinta-feira. 


Abaixo, parte da matéria do G1 Bahia sobre o assunto

Em assembleia realizada na manhã desta quarta-feira (11), em Salvador, professores da rede estadual de ensino da Bahia decretaram greve por tempo indeterminado no estado. A categoria alega que o governo não cumpriu o acordo de reajuste de 22,22% no piso nacional.Os 32.584 professores licenciados (integrantes da carreira do magistério estadual) já recebem salário acima do piso nacional no valor de R$ 1.586,06, além de gratificações, em consequência do reajuste de 6,5% dado a todo o funcionalismo estadual. Já os 5.210 professores não licenciados, que lecionam no ensino médio, estão com os salários abaixo do piso nacional.De acordo com o governo do estado, será enviado à Assembleia Legislativa, ainda nesta qarta-feira, um projeto de lei que prevê o cumprimento do piso nacional para esses profissionais, que têm recebido salário abaixo dos R$ 1.451 pagos a outras carreiras. Com isso, o governo afirma que toda a categoria da rede estadual receberá o piso estabelecido pela lei.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Uma história em várias dimensões

Os cinemas de Salvador recebem neste mês de abril a versão 3D do filme Titanic, um sucesso de bilheteria lançado em 1997 e que volta em três dimensões como forma de lembrança ao centenário do acidente com o navio que deu nome ao filme.
Tive o prazer de assistir ao filme ontem. Foi uma releitura agradável do clássico de James Cameron, de forma ainda mais sensitiva e emocionante com os efeitos do 3D, que deixam os movimentos e cenas mais próximos do público no cinema. A oportunidade de trazer o filme de volta as salas de todo o Brasil é estimulante, ainda mais quando se trata de uma data tão marcante e lembrada, o centenário deste acidente - 15 de abril de 1912, que modificou toda a história da navegação mundial.
O longa dispensa comentários e nem eu tenho a pretensão de fazer uma crítica de um dos melhores filmes da história recente do cinema. O que vale destacar é que apesar de não ter sido a primeira ou a segunda vez que vi o filme, as minhas interpretações soaram bem diferentes.
Com mais maturidade e capacidade de enxergar além do óbvio, Titanic fica pode ser melhor aproveitando, com as belas imagens, a trilha sonora muito bem casada e uma história de amor que mistura idealismo e realidade.
Na história do "navio dos sonhos", que "nem Deus afundaria", o real ultrapassa "os fatos" e ganha mais espaço, sem nenhuma contradição, com o casal Jack e Rose. Uma história de amor que continua contemporânea e assim será por séculos. O garoto jovem, pobre, que conheceu a dama linda e rica por conta de um sortudo Full House em uma partida de Pocker. Jack e Rose mostram que é possível namorar antes mesmo do primeiro beijo, que só vem acontecer na clássica cena do filme, quando os dois ficam de braços abertos e olhar no horizonte, na frente do navio.
Ele, um rapaz determinado, consciente de que a vida deve valer a pena a partir das nossas atitudes e ser encarada como um relevante desafio. Ela, uma mulher a frente do seu tempo, capaz de criticar de forma feroz a hipocrisia da sociedade da época, capaz de superar preconceitos e apegos materiais.
Numa experiência pessoalmente diferente, ir ao cinema sozinho para rever Titanic acabou sendo uma grande ideia, agora registrada neste espaço para a eternidade. Histórias como a deste filme remetem ao sentimento mais nobre e único capaz de modificar a nossa sociedade: o amor. Ou outro sentimento explicaria o "Se você pular, eu pulo", dito reciprocamente pelo casal da trama? Definitivamente, não. Em três dimensões, a viagem que marcou gerações volta à tona e mexe, novamente, com o imaginário das pessoas que já sabem de toda a história.


TITANIC, Estados Unidos, 1997Direção: James Cameron
Elenco: Leonardo DiCaprio, Kate Winslet, Billy Zane, Kathy Bates, Frances Fisher, Gloria Stuart, Bill Paxton, Bernard Hill, David Warner, Victor Garber, Jonathan Hyde, Suzy Amis, Lewis Abernathy, Nicholas Cascone, Dr. Anatoly M. Sagalevitch.
Duração: 194 min.
Distribuidora: 20th Century Fox Home Entertainment

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Lembranças além de um simples baba

Depois de pelo menos dois anos sem jogar bola, voltei a bater um baba hoje. Estava em casa, prestes a dormir, quando veio o convite do meu amigo Giácomo Degani. Na hora, a insegurança de nem lembrar direito como se domina uma bola quase me fez desistir, mas eu fui... Até que não decepcionei. Confesso que em muitos momentos o corpo não atendia aos pensamentos da mente, faltava fôlego, mas o resultado foi positivo. No final, deu até pra fazer um gol e dar um toque de letra. Para quem nunca era escolhido como primeiro do último (mas também não o último!), é um rendimento satisfatório.
Nostálgico que sou, não tem como não vir na memória momentos da minha infância e adolescência em Jacobina, quando o futebol e os babas eram, literalmente, parte da minha vida. Recordo-me como se fosse hoje que depois da escola ou do colégio, boas partes das minhas tardes - ou quase todas - eram na AABB, seja jogando futebol, ou assistindo a alguém jogar. O convívio era tanto que costumava brincar com Nelson, Brinquedo e os demais funcionários do clube que ali era o "quintal da minha casa".
O mais incrível é como tudo aquilo reflete hoje no meu caráter. Sem dúvidas, foi na AABB que eu aprendi os primeiros conceitos do que é amizade, que ouvi histórias de pessoas mais velhas, muitos ensinamentos. Foi lá, principalmente, onde eu mais fixava olhos e ouvidos para gravar as belas histórias a respeito do meu saudoso pai, que não conheci pessoalmente, mas sempre admirei pela personalidade e caráter.
Mais do que qualquer liberação de adrenalina - fundamental para quem tem uma rotina super corrida como jornalista, o baba de hoje me fez mergulhar no passado, nas minhas história. E, com convicção, em uma das melhores partes dela.

Dois patinhos na história

Na última segunda-feira, 02 de abril, completei 22 anos. A impressão que tenho é que parece pouco para tantos momentos que já vivi. Não me recordo, por questões óbvias, do dia que nasci. Mas se tem um momento que guardo fielmente na memória é o dia em que me mudei de Jacobina para Salvador - 15 de janeiro de 2005.

Na noite anterior, lembro-me que passei horas me despedindo da janela do meu quarto, local onde passei centenas de noites na minha infância, admirando o céu ou vendo quem passava pela rua ao lado. Tinha chegado a hora de deixar tudo aquilo e vir para Salvador, conhecer coisas novas e ver no que iria dar todos esses desafios. Já se foram sete anos, bem vividos e cheios de experiências.

Chego aos 22 anos com muitos sonhos realizados, conquistas, mas cheio de sonhos ainda por realizar e, porque não, frustrações a serem resolvidas. O que mais me intriga é que quando somos crianças, jovens, ou até há três ou quatro anos, jamais imaginamos a posição que estaremos no futuro. Como um menino de Jacobina, que passou dias correndo atrás da bola nas quadras da AABB ou jogando gude na escola, imaginou o que ele seria aos 22 anos? Não mesmo! Neste intervalo, por exemplo, eu já tinha pensado em ser jogador de futebol, publicitário, advogado, psicólogo e, no fim, virei jornalista!
Nunca imaginei também que chegaria aos 22 anos e conheceria pessoas que hoje fazem parte da minha vida. É como se o destino colocasse cada uma delas em nossos caminhos, seja no momento certo ou em alguns casos em situações um pouco mais complicadas. Pessoas que nos provam que as amizades não se restringem à infância, podem brotar já na fase adulta, repletas de carinho e confiança.
Aos 22 anos, tenho consciência de que percorri parte do caminho, com bônus, de certa forma, surpreendentes. No entanto, ainda há muito a se caminhar, talvez mais do que irei conseguir. O que eu não posso e não quero é deixar de mirar no fim, de visualizar o completo! Eu sou mais novo do que me rotulam e mais velho do que tenho coragem de ser. Afinal, são só 22 anos!

domingo, 8 de abril de 2012

Mesmo longe, estou perto!


Daqui pra frente, este vai ser o meu novo espaço para publicar pensamentos, histórias e impressões de fatos e etapas vividos diariamente.  Quem vos fala aqui é o amigo, sem nenhuma intenção de informar ou noticiar nada. Aqui, meu objetivo é escrever sem compromissos, falar de questões pessoais, ligadas às minhas ideias e idiossincrasias.
Começo com uma experiência que parece simples, mas não por isso menos marcante. Amanhã boa parte da minha família embarca em um sonho, o casamento do primo Fábio em um cruzeiro, em alto mar do Rio de Janeiro até Salvador. Serão dois dias de muita festa e confraternização e a preparação já começou durante o feriado, com diversão sem limites na casa de um outro primo, em terras cariocas. Não pude ir porque o dever me mantém em Salvador, minha rotina de trabalho.
Não estar lá mexe um pouco comigo, mas não tanto como ver minha foto nas fotos! É isso mesmo... Alguém, que espero descobrir quem foi em alguns dias, colocou em prática a ideia de levar "uma foto minha" para que eu não fique de fora dos álbuns familiares. Pois é, e eu estou bombando no Rio, mesmo estando a quilômetros de distância. Ver tudo isso de longe emociona. Ser lembrado é sempre gratificante, ainda mais nestas condições, quando tantos outros detalhes eram mais importantes na preparação da viagem.
Antes mesmo do navio sair, já estou mais que presente. E se não bastassem meus pensamentos, que ficarão por lá nestes dois dias, levarão junto "eu mesmo". Valeu, galera! Boa viagem!