Nostálgico que sou, não tem como não vir na memória momentos da minha infância e adolescência em Jacobina, quando o futebol e os babas eram, literalmente, parte da minha vida. Recordo-me como se fosse hoje que depois da escola ou do colégio, boas partes das minhas tardes - ou quase todas - eram na AABB, seja jogando futebol, ou assistindo a alguém jogar. O convívio era tanto que costumava brincar com Nelson, Brinquedo e os demais funcionários do clube que ali era o "quintal da minha casa".
O mais incrível é como tudo aquilo reflete hoje no meu caráter. Sem dúvidas, foi na AABB que eu aprendi os primeiros conceitos do que é amizade, que ouvi histórias de pessoas mais velhas, muitos ensinamentos. Foi lá, principalmente, onde eu mais fixava olhos e ouvidos para gravar as belas histórias a respeito do meu saudoso pai, que não conheci pessoalmente, mas sempre admirei pela personalidade e caráter.
Mais do que qualquer liberação de adrenalina - fundamental para quem tem uma rotina super corrida como jornalista, o baba de hoje me fez mergulhar no passado, nas minhas história. E, com convicção, em uma das melhores partes dela.
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