segunda-feira, 9 de abril de 2012

Dois patinhos na história

Na última segunda-feira, 02 de abril, completei 22 anos. A impressão que tenho é que parece pouco para tantos momentos que já vivi. Não me recordo, por questões óbvias, do dia que nasci. Mas se tem um momento que guardo fielmente na memória é o dia em que me mudei de Jacobina para Salvador - 15 de janeiro de 2005.

Na noite anterior, lembro-me que passei horas me despedindo da janela do meu quarto, local onde passei centenas de noites na minha infância, admirando o céu ou vendo quem passava pela rua ao lado. Tinha chegado a hora de deixar tudo aquilo e vir para Salvador, conhecer coisas novas e ver no que iria dar todos esses desafios. Já se foram sete anos, bem vividos e cheios de experiências.

Chego aos 22 anos com muitos sonhos realizados, conquistas, mas cheio de sonhos ainda por realizar e, porque não, frustrações a serem resolvidas. O que mais me intriga é que quando somos crianças, jovens, ou até há três ou quatro anos, jamais imaginamos a posição que estaremos no futuro. Como um menino de Jacobina, que passou dias correndo atrás da bola nas quadras da AABB ou jogando gude na escola, imaginou o que ele seria aos 22 anos? Não mesmo! Neste intervalo, por exemplo, eu já tinha pensado em ser jogador de futebol, publicitário, advogado, psicólogo e, no fim, virei jornalista!
Nunca imaginei também que chegaria aos 22 anos e conheceria pessoas que hoje fazem parte da minha vida. É como se o destino colocasse cada uma delas em nossos caminhos, seja no momento certo ou em alguns casos em situações um pouco mais complicadas. Pessoas que nos provam que as amizades não se restringem à infância, podem brotar já na fase adulta, repletas de carinho e confiança.
Aos 22 anos, tenho consciência de que percorri parte do caminho, com bônus, de certa forma, surpreendentes. No entanto, ainda há muito a se caminhar, talvez mais do que irei conseguir. O que eu não posso e não quero é deixar de mirar no fim, de visualizar o completo! Eu sou mais novo do que me rotulam e mais velho do que tenho coragem de ser. Afinal, são só 22 anos!

Um comentário:

  1. É incrível olhar para trás depois de alguns anos e lembrar o que sonhávamos e o que realizamos! Sábias palavras! ;)

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