segunda-feira, 16 de junho de 2014

Você já serviu alguém hoje?

Você já experimentou servir alguém hoje? Hum... Se pensou muito, acho que já vale embarcar neste texto comigo. No meu blog, eu gosto de conversar com os poucos que me leem. Trocar ideias, causar reflexões. Aqui, eu não sou exemplo pra nada nem quero ser o ''bom moço''. Mas, vamos ao assunto...
Hoje eu queria falar sobre o ato de servir. Pois é, isso mesmo! Vivemos num mundo em que somos servidos a todo momento. Numa Era dos famosos serviços ''all inclusive'', com tudo que se tem direito, sem precisar se mexer e ainda ganhar massagem. Num tempo em que os domingos são passados em restaurantes, com os garçons trazendo o que a gente pede. Num mundo do ''delivery'', que você nem precisa sair de casa. Basta abrir a boca. Sendo assim, uma parte das pessoas está, de fato, acostumada apenas a ser servida. Servir tem sido uma atitude cada vez mais rara. 
Escrevo isso porque passei por uma experiência bem interessante recentemente. Fui, por conta do trabalho, fazer uma ação de produção de rua. Durante a ação, tive a oportunidade de servir água pra algumas pessoas. Coisa simples, pegar um copo de água mineral e entregar aos participantes. Fiquei encantado com a alegria daquelas pessoas. Elas, logicamente, estavam felizes por verem alguém se preocupando com elas, servindo-as. Não pela água, apenas. Mas, pelo gesto de atenção, entrega, serviço. Um momento simples, que passaria batido. Mas, pela verdade no olhar de cada um que estava ali, me marcou.
Servir é tão fundamental quanto ser servido. No ato de ''servir'' nos igualamos ao outro, no que realmente somos. Fazer de coração, sem olhar a quem e sem esperar recompensas. Tá aí um dos desafios dos seres humanos... E se o ''all inclusive'' nos fascina tanto, podemos acreditar que doar-se para alguém pode ser ainda mais recompensador.
Todo mundo tem o que oferecer. Um abraço, um copo de água no trabalho, uma carona, um ''abrir a porta''. Vale de tudo... Que tal experimentarmos? Fazendo pelo outro você também vai reconhecer e ser ainda mais grato pelo tanto que fazem por você.
Fica o desafio. Pra mim e pra quem, de boa me vontade, me ''serviu'' lendo este texto.

sábado, 14 de junho de 2014

Dois anos de amor e de perdão

O mês de Junho começou com tudo no Brasil. O comércio, com certeza, deve estar comemorando mais do que qualquer torcida com um gol na Copa do Mundo. Pensem comigo: São João, Copa do Mundo, Dia dos Namorados... É muita gente comprando presente pra si mesmo e pra um monte de ocasião!
Pra mim, o mês de Junho é ainda mais especial. No último dia 8 comemorei dois anos do primeiro encontro com Camila. Lá em 8 de junho de 2012, pela primeira vez, nossas mãos ficaram juntas. Hoje, dois anos depois, elas continuam uma sobre a outra.

Em uma das fotos que publiquei durante o fim de semana de comemoração, postei, sem muita pretensão, a seguinte legenda: "Dois anos de felicidade, companheirismo e verdade. Dois anos sem perfeição, mas com o perdão mútuo e o amor no centro! Te amo! Que Deus nos abençoe..."
O texto chamou a atenção de algumas pessoas, acredito, principalmente pelo trecho em que falei da ''não perfeição'' e do ''perdão mútuo''. Num mundo em que os relacionamentos - sejam eles amorosos ou não - tem sido rápidos e solúveis, muita gente se pergunta o que é preciso pra algo durar um pouco mais. Lógico que eu e Camila ainda estamos engatinhando, são apenas dois anos. E, não ache que eu vou dar algum segredo nas próximas linhas... Se há segredo, eu não sei e, por isso, não posso contar. Mas, de fato, é preciso ter ciência de que um relacionamento vai ser, evidentemente, construído com convergências e divergências. A sabedoria está em pesar na balança e saber que as 'confusões' que hão de acontecer são detalhes diante do todo, que é uma relação que te faz bem, te acrescenta e te dignifica. 
Só através do outro é que o ser humano pode dar a verdadeira dimensão ao perdão. Tão importante quanto perdoar, é ser perdoado. E o autoperdão somente não basta. O verdadeiro sentido de perdoar está no outro. Perdoar não se basta de forma reflexiva.

É isso!

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Revirando gavetas, limpando a poeira



Há quanto tempo não escrevo aqui no blog, einh? Nem me lembrava deste layout... Nesses meses longe daqui, talvez tenham ouvido dois ou três pedidos pra voltar a escrever. Um orgulho pra mim saber que tenho tantos leitores. Falo isso porque, de verdade, sem falsa modéstia, não vejo tanta atratividade em meus textos ''bloguísticos''. Pra mim, eles são como terapia, me ajudam a me autocompreender e a passar o tempo.

Acredito que tenha ficado este período distante por falta de assunto. Como? Isso mesmo... Já decidi há um tempo que não vou ficar escrevendo aqui sobre futebol, política, cidade, polêmicas, etc. Já tem muita gente boa que faz isso, seria chover no molhado, apenas mais uma opinião. Aqui, eu quero escrever sobre gente, cotidiano, comportamento, espiritualidade, fé.

Nesses últimos meses, confesso até que eu tenho refletido pouco sobre esses assunto. Na minha cabeça só vem "trabalho-trabalho-trabalho-trabalho". Coisa mais maluca! E olha que eu sou apaixonado pelo que faço. Mas, as vezes dá a impressão que o tempo passa e nós estamos vivendo pouco. Putz, já tenho 24 anos! Tudo bem que todo mundo diz que pareço ter mais, ainda por estar gordinho. Mas, pra mim, eu permaneço um guri recém saído da Universidade.

No últimos dias, a notícia mais feliz que recebi foi familiar, a preparação pra a chegada de mais um membro da família. Mas, isso merece um post único! Já, já o texto chega.
Vou parando por aqui... Limpei a estante e vou começar a colocar os livros! Quem quiser, puder e confiar, vem contribuindo comigo!

Abraço em todos!