quarta-feira, 11 de abril de 2012

Sem aula, sem educação



Para os alunos da rede estadual de ensino, a tendência é de mais atraso no calendário de aulas. Isso porque os professores dos colégios estaduais - que tem turmas de primeiro, segundo e terceiro ano do ensino médio - declararam greve hoje. Para quem não lembra, as aulas já começaram atrasadas por conta da greve da PM. Com a paralisação, os alunos ficam novamente a ver navios...
Os professores, sejam eles municipais, estaduais, federais e até particulares, infelizmente não são valorizados neste país como merecem. Esta classe trabalhadora tem talvez a mais importante função social no contexto em que vivemos, a de educar, fazer compreender e permitir com que andemos com as nossas próprias pernas.

Quem não lembra ou não se recorda fortemente de um professor na época da adolescência? São profissionais que entram em nossas vidas, marcam porque nos ensinam os primeiros passos. Faço um apelo para que a sociedade acompanhe esta greve, saiba quais são as negociações e exigências de cada parte. A partir daí, o cidadão tem condições de analisar e concluir da melhor forma. Por enquanto, nada de aula nesta quinta-feira. 


Abaixo, parte da matéria do G1 Bahia sobre o assunto

Em assembleia realizada na manhã desta quarta-feira (11), em Salvador, professores da rede estadual de ensino da Bahia decretaram greve por tempo indeterminado no estado. A categoria alega que o governo não cumpriu o acordo de reajuste de 22,22% no piso nacional.Os 32.584 professores licenciados (integrantes da carreira do magistério estadual) já recebem salário acima do piso nacional no valor de R$ 1.586,06, além de gratificações, em consequência do reajuste de 6,5% dado a todo o funcionalismo estadual. Já os 5.210 professores não licenciados, que lecionam no ensino médio, estão com os salários abaixo do piso nacional.De acordo com o governo do estado, será enviado à Assembleia Legislativa, ainda nesta qarta-feira, um projeto de lei que prevê o cumprimento do piso nacional para esses profissionais, que têm recebido salário abaixo dos R$ 1.451 pagos a outras carreiras. Com isso, o governo afirma que toda a categoria da rede estadual receberá o piso estabelecido pela lei.

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