domingo, 2 de dezembro de 2012

Saudades da minha amada Jacobina

Quem me conhece um pouco já deve ter ouvido eu dizer, em alto e bom tom, que tenho o maior orgulho de ter nascido em Jacobina. E como tenho! Nasci em abril de 1990 e morei lá até janeiro de 2005, quando vim cursar o ensino médio em Salvador. Nos primeiros anos fora da minha terra natal, matava as saudades quase uma vez por mês. Tinha vindo morar em Salvador, mas meus pensamentos permaneciam em Jacobina.
Passaram-se os anos e os novos compromissos em Salvador reduziram as minhas idas para Jacobina. Este ano talvez tenha sido o que menos apareci por lá. Não por falta de saudade, mas por circunstâncias da vida. 2012 foi o ano de foco no trabalho, de adaptação à nova função. Na semana santa e no São João os plantões me deixaram aqui em Salvador. Em maio, fui em Jacobina por um dia e, infelizmente, de profunda tristeza. Foi o enterro de minha saudosa Tia Mariene. De lá para cá, nada de voltar à minha cidade querida. Hoje, 2 de dezembro, acordei com uma saudade de apertar o peito. Um sentimento que vinha convivendo há alguns dias e tento traduzir em palavras neste domingo.

Fui e ainda sou muito feliz em Jacobina. Minhas lembranças? São tantas... Dos assobios da janela do quarto para chamar a atenção do meu tio Emílio na rua da frente; das longas tardes na AABB ao lado de Nelson e Brinquedo; das primeiras festas de forró, quando nem imaginavam porque estava ali; dos babas de rua ao lado do meu amigo Ceará; das idas e vindas para o colégio, fosse a pé ou de bicicleta; até dos comentários que ouvimos dos conterrâneos quando esses nos vêem depois de muito tempo.

Quando eu sai de Jacobina, no dia 15 de janeiro de 2005, sabia que não voltaria para morar lá novamente tão cedo. Sabia que minhas escolhas profissionais me afastariam do interior. No entanto, nunca cogitei ficar longe da minha cidade. Mesmo fora, permaneço com o coração em Jacobina. Carrego a cidade no meu apelido (Jacó), permaneço lá no coração de minha mãe, que continua morando na cidade. Jacobina é aconchegante pelas pessoas que moram lá. Jacobina é um dos meus amores... Se Deus permitir, estarei aí em alguns dias, ainda em 2012. Quantos dias forem, todos serão muito movimentados. E, apesar da demora em voltar, fico feliz em saber que voltarei melhor, mais maduro, como um filho que volta e deixa a mãe orgulhosa!

Minha história com Jacobina ainda é adolescente, temos muito a viver, conviver. Aliás, tenho muitos planos para a nossa história. O tempo dirá, mostrará!

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