segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Coadjuvante dos fatos, protagonista do amor

Jesus Cristo evangelizou e revolucionou os paradigmas humanos sem precisar ser protagonista. 
A figura histórica de Jesus, unida a capacidade de fé e amor a Deus que nós temos, é sem dúvida a melhor inspiração que podemos usufruir nas nossas tomada de decisões.  Neste aspecto, a visão cristã de fazer a diferença sem precisar estar ao centro para isso é exemplo de forma de atuação.
Vivemos em uma sociedade que provoca a busca pelo centro, pela vaga de principal, pelo protagonismo. Usando uma metáfora bem cafona, se a vida for realmente uma música, todo mundo só quer ser refrão. Claro, o refrão é o mais cantado, sem dúvida o mais reconhecido pelos que já ouviram falar daquela canção. Mas o refrão é muitas vezes a parte mais simplória da canção, sem profundidade e sem tocar o coração das pessoas. O que toca é aquela frase escondida, que de tão frágil quase não consegue fazer o percurso entre os lábios do intérprete e o microfone. Jesus era trecho da melodia, não era refrão.
Melhor amigo, irmão predileto, preferido no trabalho, marcado nas fotos dos amigos, lembrado no aniversário bem cedinho, administrador do grupo do zap, o mais querido da turma. São muitas as formas de ser protagonista hoje em dia. De forma natural... são poucas.  Tem muito atacante e pouco volante ou lateral. Mas sem esses aquele não recebe a bola.
Espírito Santo, parte da Trindade de tanta força e preenchimento, derruba as barreiras dos corações humanos que se arrependem, que se propõem a trocar o papel nessa música. Faz transbordar amor. Faz a fé ser caminho pra humildade, pra ciência das limitações. Inclusive das limitações como comunicador de Deus. Afinal, só Deus chega em todos os lugares. Então, nós somos  instrumentos para este caminho. Mas, quem converte é Deus, quem transforma é Deus.

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